fantasmas permeiam meu mundo
medos, que como moribundos
teimam em me atormentar.
a felicidade sempre passa por mim
me acorda, se mostra, e no fim
ameaça, por nada, me deixar.
nessas horas a angústia, minha amiga,
desenterra qualquer coisa muito antiga
e me traz a dor de relembrar
de amores que nunca tem final
porque o medo no estado terminal
não deixa o que é novo começar.
sem fim por não ter simples começo
de minha triste história me compadeço
e vivo um viver de chorar.
quem sabe um dia todo esse monte de dor
ceda lugar para um destemido amor
que me faça, de novo, na vida acreditar.
esse eu tenho
ResponderExcluirmuito útil ele