sempre o mesmo ritual...
não sei o que se passa comigo:
pela manhã, acordo só,
penso em você,
choro por dentro,
sorrio por fora
e lhe espero o dia inteiro...
mas você não vem.
então, quando a noite cai,
me entristeço
e, chorando, adormeço
querendo sonhar contigo...
pela manhã, acordo só,
penso em você,
choro por dentro,
sorrio por fora
e lhe espero...
"FIBRILAÇÕES
ResponderExcluirTanto faz
funeral ou festim
tudo é desejo
o que percute em mim.
Ó coração incasável à ressonância das coisas,
amo, te amo, te amo,
assim triste, ó mundo,
ó homem tão belo que me paralisa.
Te amo, te amo,
um só ouvido, não absoluto.
Te amo.
Certa erva do campo tem as folhas ásperas
recobertas de pêlos,
te amo, digo desesperada
de que outra palavra venha em meu socorro.
A relva estremece,
o amor para ela é aragem"
(Adélia Prado)