terça-feira, 1 de janeiro de 2008

LIKE A PHOENIX

ele bateu em minha porta,
com seus olhos apagados,
e como quem precisa de afago,
estendeu-me o braço,
pedindo para ficar...
deixei... e lhe dei colo,
mostrei-lhe como eram belas as estrelas,
cantarolei Chico em seu ouvido...
dei-lhe tudo de que precisava.
assim sendo, seus olhos novamente se iluminaram!
nessa hora, olhando para nós, do alto de seu berço de luz,
a lua, orgulhosa, sorria,
porque agora sabia
que amores serão eternos
enquanto existirem pessoas
dispostas a transformar
cinzas
em fogo,
novamente.

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