sábado, 5 de maio de 2007

DURMA, MEDO MEU [Fernando Anitelli]

Todo o chão se abre
No escuro, se acostuma
Às vezes a coragem é como quando há nova lua
Somos a discórdia
E o perdão
E nos esquecemos da cor que tinha o céu.
Assim como a saudade
Ou uma frase perdida
Durma, Medo Meu
Durma, Medo Meu

Um "não",
Às vezes um "não sei".
Janela, madrugada, luz tardia
E o medo nos acorda
Pára e bate o coração
Em pura disritmia
O medo amedronta o medo
Vela, madrugada, dia.
Assim como a saudade
Ou uma frase perdida
Durma, Medo Meu
Durma, Medo Meu

Um comentário:

  1. eu ando com medo...
    mas mesmo assim não paro de procurar...
    você muitas coisas, assim como todos somos vozes que ecoam de um passado biológico e espiritual, aí está a complexidade humana...
    bom encontrar você...
    bom dia

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