segunda-feira, 18 de agosto de 2008

"Ah, não; amigo, para mim, é diferente. Não é um ajuste de um dar serviço ao outro, e receber, e saírem por este mundo, barganhando ajudas, ainda que sendo com o fazer a injustiça dos demais. Amigo, para mim, é só isto: é a pessoa com quem a gente gosta de conversar, do igual o igual, desarmado. O de que um tira prazer de estar próximo. Só isto, quase; e os todos sacrifícios. Ou - amigo - é que a gente seja, mas sem precisar de saber o por quê é que é."

[trecho extraído do livro "Grande Sertão Veredas", de João Guimarães Rosa]

7 comentários:

  1. Ãinn... tão lindo esse Grande Sertão: Veredas.... cada fragmento.
    "E em mim a vontade de chegar todo próximo, quase uma ânsia de sentir o cheiro do corpo dele, dos braços".

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    1. Lindo mesmo, Ludimila.
      Obrigado pelo maravilhoso comentário e por prestigiar o blog.
      Abraços!

      P.S. Acho que deu para notar que só agora eu descobri que é possível responder os comentários, né? (risos) Desculpe a incrível demora.

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  2. Respostas
    1. Que bom que temos pensamento semelhantes, Alex.
      Valeu pela visita! Volte sempre!
      Abraço.

      P.S. Acho que deu para notar que só agora eu descobri que é possível responder os comentários, né? (risos) Desculpe a incrível demora.

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  3. De fato. Drummond disse numa carta que Guimarães revela o Reino por detrás dos Reinos. De encanto. De fato.

    Muito bonito.

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    1. Valeu, querido.
      E volte sempre!
      Abraços.

      P.S. Acho que deu para notar que só agora eu descobri que é possível responder os comentários, né? (risos) Desculpe a incrível demora.

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